Iniciamos o dia com um passeio à Vila Faraônica, um local de entretenimento que remete ao Egito Antigo. Fica às margens do Rio Nilo e chega-se até lá de barco, tendo em volta uma plantação de papiros... Durante o trajeto há a encenação das passagens históricas e cotidianas da época, iniciando pela história de Moisés. Trata-se de uma fiel reconstrução desta avançada civilização que floresceu há milhares de anos atrás.
Ao desembarcarmos, ainda na Vila Faraônica, há uma sala que reconstrói a disposição em que foram encontrados os tesouros de Tutankamon, em suas respectivas câmaras. Como já havíamos passado pelo museu, a réplica, embora bem feita, em nada se comparava a original.
Saímos do Cairo e iniciamos a viagem do Êxodo, tal qual o povo de Israel há mais de cinco mil anos. Pelo deserto do Sinai atravessamos o Canal de Suez, que tem 163 km de extensão e liga o Mar Vermelho ao Mediterrâneo... Atualmente, há um túnel subterrâneo e atravessamos o Canal de ônibus...
Paramos em Mara, uma vila de beduínos que a tradição determina como o local das fontes amargas (Êxodo 15:23-27).
Na viagem do Êxodo, Moisés conduziu o povo até a montanha da Lei (Êxodo 20). Ao longo das rotas que atravesam o deserto há ruínas antigas e o colorido das montanhas de pedras é diferente de tudo que já vi. Aqui confesso que nunca imaginaria encontrar beleza no deserto... outra ignorância minha!
Foram cinco horas pelo deserto até a região do Monte Sinai antes de chegarmos ao Hotel Catherine Plaza em Sta. Catherina. Naquela madrugada, as pessoas que desejassem, poderiam subir ao Topo do Monte Sinai. Eu já havia saído de casa com o propósito de não subir, por se tratar de um caminho estreito, com pedras pontiagudas, congestionado de turistas e camelos, de madrugada e com temperatura por volta do zero grau...
Enfim, aqueles que subiram disseram se tratar de uma experiência única!