Após passarmos pelo estresse dos procedimentos de saída do Egito e entrada em Israel, entramos em Israel pela fornteira de Eilat. (Não é nada fácil entrar em Israel! Em verdade, trata-se de um procedimento complicado e constrangedor...).
Eilat na época Bíblica era conhecida como Ezion-Geber (Números 33:35) e foi por onde Moisés entrou com o povo hebreu.
A leste da Península do Sinai, o Mar Vermelho entra na falha da Jordânia até Eilat, atualmente, uma cidade portuária e moderna, de clima ameno durante todo ano.
Pelo deserto da Judéia seguimos rumo ao norte de Israel e paramos na área de Sodoma e Gomorra (Deuteronômio 29:23). No local há uma imensa rocha que misteriosamente assemelha-se a uma mulher. Conta a Bíblia que Deus fez chover sobre as cidades enxofre e fogo do céu; e a mulher de Ló, tendo olhado para trás, ficou convertida em uma estátua de sal. (Gênesis 18-20; 19-24, 26, 28).
Tirem suas conclusões...
Mais adiante chegamos às praias do Mar Morto. Não tenho fotos... confesso que fiquei chateada porque só paramos vinte minutos e não pude tomar o tão esperado banho de "sal".
O Mar Morto é o ponto mais baixo da terra, cerca de 300 metros abaixo do nível do mar, e contém entre cinco e sete vezes mais minerais do que os outros mares. Por este motivo que é tão salgado, cerca de dez vezes mais do que o Mar Mediterrâneo.
Continuamos nossa viagem seguindo pelo Deserto de Judá e avistando os desertos do Sul... como o Deserto do Saara na Jordânia.
Deserto de Judá
Deserto de Judá
Chegamos em Massadá que foi construída por Alexandre Jananeus e mais tarde reformada por Heródes o Grande, que construiu aposentos luxuosos no interior de suas muralhas. Tomada pelos zelotas no decorrer de uma revolta contra Roma, Massadá foi palco, em 73 dC, do suicídio coletivo de 960 judeus, que preferiram morrer a tornarem-se escravos dos romanos.
Prosseguindo na viagem visitamos Qumran, local das ruínas de uma antiga comunidade de religiosos da época de João Batista, onde foram encontrados os manuscritos do Mar Morto, que datam da época de Cristo.
Neste local há um museu com artefatos da época e na entrada foi exibido um filme, em 3D, sobre a vida de João Batista. Muito embora a família de João Batista fosse originária da Região da Judéia (Lucas 1:39-40), há estudiosos que defendem a possibilidade de ele ter sido adotado por uma seita em um mosteiro no deserto, posto que seus pais já eram idosos.
A descoberta dos Pergaminhos do Mar Morto em grutas próximas, encorajou os arqueólogos a restauratem Qumran, onde ficava o mosteiro dos antigos copistas de pergaminhos. O conteúdo da coleção de pergaminhos tem sido objeto de estudo apurado, já qe contêm todos os livros da Bíblia hebraica (com exceção de Ester), juntamente com uma série de outros documentos.
Continua...