sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Imaginação e controle

O controle não é apenas incompatível com a imaginação. É inimigo! Um expulsa o outro...
Essa frase é um grito contra a ditadura do controle, que mata a imaginação, sempre que com ela confrontado. É impressionante como nossa sociedade mergulhou nessa tara do controle. Para tudo, existem regras. E regras são boas, quando criadas para colocar ordem no caos, para gerar justiça social, para facilitar processos que seriam complexos.
Mas hoje em dia, neste mercado competitivo repleto de ISO 9000 e outros sistemas de controle, se você piscar, é engolido pelas regras. E transforma-se num robô.
Esses sistemas de controle surgiram, na verdade, como uma alternativa para a falta de inteligência que domina os grandes empreendimentos. Gente mal preparada, com pouca ou nenhuma condição de tomar decisões, de praticar julgamentos, precisa ser controlada. Imagine aqui no Brasil, onde comprovadamente 75% da população não entende o que lê, onde a maioria dos treinamentos nas empresas são mal traduzidos de realidades distintas da nossa e ministrados por gente que não sabe o que está ensinando...
Esses processos de controle têm como objetivo colocar as pessoas nos trilhos. Estabelecer limites. Criar rotinas imunes a erros. O que é muito bom para quem pilota uma máquina de fazer parafusos, mas um desastre para processos que lidam com relacionamentos e percepções. São esses controles, que matam a imaginação, os responsáveis pela perpetuação da mediocridade.
O resultado é um exército gigantesco de gente não comprometida, não capacitada. Gente formada para ser robô, capaz de repetir até a exaustão os mesmos processos controlados, sem entender o que faz. Gente que raramente pensa. E quando pensa, é punida pelos controles. O garoto ou menina de 20 anos é contratado. E recebe a recomendação:
- Você vai trabalhar aqui. Siga o script. Faça como está escrito. E não saia fora disso. Ou o auditor da ISO te pega!!
O controle é inimigo da imaginação.
Entendeu? Aproveita e inova, tá?
(Autor desconhecido)

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Torne-se um lago...

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.

"Qual é o gosto?" perguntou o Mestre.

"Ruim" disse o aprendiz.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.

Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:

"Beba um pouco dessa água".

Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:

"Qual é o gosto?"

"Bom!" disse o rapaz.

"Você sente o gosto do sal?" perguntou o Mestre.

"Não" disse o jovem.

O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:

"A dor na vida de uma pessoa é inevitável. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Então, quando você sofrer, a única coisa que você deve fazer é aumentar a percepção das coisas boas que você tem na vida. Deixe de ser um copo. Torne-se um lago". *

Autor Anônimo*

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Quero lhe falar de coisas eternas.... Se não estivesse tão fora de moda...Eu ia falar de Amor. Daquele amor sincero, olhos nos olhos,frio no coração,aquela dorzinha gostosa de ter muito medo de perder tudo... Daqueles momentos que só quem já amou um dia conhece bem... Daquela vontade de repartir,de conquistar todas as coisas, mas não para retê-las no egoísmo material da posse,mas para doá-las no sentimento nobre de amar. Se não estivesse tão fora de moda... Eu ia falar de Sinceridade. Sabe, aquele negócio antigo de Fidelidade...Respeito mútuo...aquelas outras coisas que deixaram de ter valor? Aquela sensação que embriaga mais que a bebida que é ter, numa pessoa só, a soma de tudo que às vezes, procuramos em muitas... A admiração pelas virtudes e a aceitação dos defeitos,mas, sobretudo,o respeito pela individualidade, que até julgamos nos pertencer,mas que cada um tem o direito de possuir... Se não estivesse tão fora de moda...eu ia falar em Amizade. Na amizade que deve existir entre duas pessoas que se querem bem... O apoio, o interesse,a solidariedade de um pelas coisas do outro e vice-versa. A união além dos sentimentos,a dedicação de compreender para depois gostar... Se não estivesse tão fora de moda...eu ia falar em Família. Sim ... Família ! Essa instituição que ultimamente vive à beira da falência, sofrendo contínuas e violentas agressões.Pai, mãe, irmãos,irmãs, filhos, lar... Aquele bem maior de ter uma comunidade unida pelos laços sanguíneos e protegidas pelas bençãos divinas.Um canto de paz no mundo, o aconchego da morada,a fonte de descanso e a renovação das energias... A realização da mais sublime missão Humana de sequenciar a obra do criador... E depois, eu ia até, quem sabe,falar sobre algo como... a Felicidade. Mas é pena que a felicidade,como tudo mais,há muito tempo já esteja tão fora de moda e tenha dado seu lugar aos modismos da civilização... Ainda assim, gostaria que a sua vida fosse repleta dessas questões tão fora de moda e que, sem dúvida,fazem a diferença! Afinal, que mal faz ser um pouquinho "careta"? Eu sou careta!