Era uma vez um estancieiro muito rico, mas egoísta e mau. Tinha ele um escravo, preto como carvão a quem todos chamavam: NEGRINHO.
Mal raiava o dia, o NEGRINHO saia para o mato, onde pastoreava o rebanho do Senhor.
Certo dia o NEGRINHO, ao voltar para casa, deu falta de um boi. Sabedor do acontecimento, o estancieiro mandou chicotear o escravo até que suas carnes ficassem retalhadas e o seu sangue escorresse.
O NEGRINHO morreu e, seu corpo foi atirado a um formigueiro.
No dia seguinte, quando o estancieiro procurou saber o que restava do corpo de sua vítima, viu de pé, sobre o formigueiro o humilde escravo, tendo ao lado, cheio de luz, Nossa Senhora, que era sua madrinha. Junto dele estava o animal que na véspera se extraviara. O milagre se espalhou e daí por diante, quando alguém perde um objeto ou uma rês, pede ao NEGRINHO para que a procure acendendo uma vela à Nossa Senhora.
Fonte: Livro - Linguagem e Estudos Sociais e Naturais – Editora do Brasil S/A
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