Este que vês, engaño colorido,
que del arte ostentando los primores,
Com falsos silogismos de coloreses
cauteloso engaño del sentido;
éste en quien la lisonja ha pretendido
excusar de los años los horrores,
y venciendo del o tiempo los rigores
Triunfar de la vejez y del olvido;
Es un vano artifício del cuidado;
es una flor al viento delicada,
es un resguardo inútil para el hado:
es una néscia diligencia errada;
es un afán caduco y, bien mirado,
es cadáver, es polvo, es sombra, es nada.
Este que vês, engano colorido,
que da arte ostentando os primores,
com falsos silogismos de cores
é cauteloso engano dos sentidos;
este em quem a lisonja tem querido
desculpar dos anos os horrores,
e vencendo do tempo os rigores
triunfar da velhice e do olvido;
é um inútil artifício do cuidado;
é uma flor ao vento delicada,
é uma inútil proteção para o destino:
é uma ilógica diligencia errada;
é um esforço caduco e, olhando bem,
é cadáver, é pó, é sombra, é nada.
Estava devendo um poema da Sóror Juana.
Nossa! Sinceramente, não sei como deixei passar.
Ah! Para não digitar (são três horas da manhã),
procurei na internet um poema (não é fácil),
e encontrei um blog, com a poesia e a tradução.
Vou colocar a fonte, por ética,
mesmo sem autorização,
mas penso ser o correto.
http://luizfelipecoelho.multiply.com/journal/item/575
2 comentários:
Oi querida...
Essa Sóror Juana, por acaso é Juana Inés de la Cruz, a maior poetisa da língua hispânica?
Beijos, boa semana!!!
É sim, amigas!
Abraços e obrigado por divulgar.
Felipe
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